segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Não ha Festa como esta



Estivemos lá.
Não tão organizadinhos…mas estivemos.

Apesar da multidão, dos sons e cores, dos encontros que nos arrancam momentos, é bom, por momentos, breves momentos que sejam, percorrer em silêncio a festa.
Circular memórias. Projectar futuros.
Saltar da FIL - o tempo primeiro - para o Jamor dos primeiros tempos para depois contemplar o Tejo do alto da colina de Lisboa que tanta cor e projecção deu à festa.
E olhar o Tejo, agora aqui resguardado num cantinho sereno do seu estuário.
Saborear cada momento, cada passo deste caminho onde confluimos nesta terra dos sonhos.
E tremer por dentro mesmo na presença do mais banal de um acontecimento - um jovem alemão carregando nos erres e soletrando palavras de ordem muito nossas - e sentir e conter as alegrias que querem sair na forma de lágrima e encontrar amigos e saber deles e eles de nós e
Lembrar o amor amando.
E sabendo quão diferente é o mundo procurar saber se é verdade, se é mesmo verdade, que aqueles que sabem fazer aquela festa também saberiam fazer um mundo melhor.
E percorrer o país e o mundo numa passada. Comer uma alheira em Trás os Montes e beber um mojito em Cuba.
Abraçar um amigo em Itália e interiorizar, enternecido, o beijo de dois jovens namoradeiros, em Santarém.
Vivemos em intensa lucidez três dias felizes sabendo do desemprego, das carências, das dificuldades.
E tudo isso lembrámos e lutámos, nos debates, nos slogans, nas reuniões e no comício.
E por isso mesmo, em festa, lutando, lutámos.
Estes não são os dias de descanso dos guerreiros, mas são os dias em que estes, festejam a vida e retemperam energias para continuar a luta.
E cá estamos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Malta da Geração de Sonhos na Festa do Avante

Vamos ter dois encontros na festa, um na sexta e outro no domingo.
21,00 horas sexta, zona do restaurante de Beja (parece que a Zezinha de Pias, tem lá alguns poderes).
      Bebe-se um copo e vamos juntos para o palco principal "curtir a carvalhesa". Aqui dado que é sexta e
      se trata de ...... - a participação não tem caráter obrigatório, mas era bom que fossemos todos, é que há
      quem diga que o som da carvalhesa ficará melhor ainda com a nossa presença.
16,30 horas de Domingo - No mesmo local - Parece que temos que provar e beber um tinto/branco do
      do alentejo, com umas tapas - (Zezinha é que sabe), não deixa de ser bom pois o almoço já deve estar a
      ir por aí adiante e um reforçozinho dárá certamente outros alentos para marcarmos juntos uma boa
      presença no comicio.

O que acham da ideia da Felicidade nos revelar mais um pouco do seu lado de poetisa? Na sexta feira, depois da carvalhesa é capaz de não ficar mal.

terça-feira, 13 de julho de 2010

só planície

só planície

sábado, 10 de julho de 2010

PCP reafirma necessidade de uma Reforma Agrária

Haverá outras intervenções e abordagens que merecem certamente um grande apreço da malta da geração de sonhos, mas esta do Soeiro está mesmo ......Yes !!!

Quarta 7 de Julho de 2010
Na Declaração Política do PCP hoje na Assembleia da República, José Soeiro lembrou os 35 anos passados do início da Reforma Agrária e afirmou que a Reforma Agrária não fracassou. Foi destruída pela violência do Estado que a devia implementar e acarinhar.

Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados
Frutuosa foi a germinação das sementes de Abril nos sequiosos, de liberdade, campos do Alentejo.
20 de Junho de 1974. Greve vitoriosa no concelho de Beja. Trabalhadores agrícolas e grandes proprietários assinam a 1ª Convenção Colectiva para a agricultura. Emprego para todos. Aumento de salários. Horário semanal de 44 horas. Direitos conquistados. Abalo profundo nos alicerces de um modo de produção semi feudal, assente na grande propriedade latifundiária que, ao longo de séculos, condenou à servidão gerações de trabalhadores a quem sempre negou os mais elementares direitos.
Lembro. Nenhuma legislação laboral se aplicava aos trabalhadores agrícolas. Nenhum direito lhes era reconhecido. A mínima reivindicação tinha na repressão a resposta. Muitos pagaram com a liberdade, alguns com a própria vida, a ousadia de reivindicar. De reivindicar direitos humanos elementares, como o direito ao trabalho ou condições mínimas de dignidade do mesmo. De reivindicar o pão de que careciam para si e para os seus.
Direito ao trabalho. Melhores salários. Horário justo. Reivindicações básicas. Negociadas. Acordadas. Com respeito. Sem ódios. Sem violência. Sem desejos de vingança. Apenas necessidade. Sede de justiça social. Liberdade. Democracia.
Não o entenderam latifundiários e muitos dos grandes proprietários. Não podiam entender. Viviam viciados no “quero, posso e mando” de um regime que era o seu. Reagiram mal à liberdade. À democracia.
Meteram fogo a searas. Venderam efectivos pecuários. Fizeram falsas sementeiras. Sabotaram a economia. Violaram os contratos livremente assinados. Despediram trabalhadores com 10, 15, 20 anos, vidas inteiras, ao seu serviço. Conspiraram contra o Portugal de Abril. Riam-se da sua impunidade.
Comprometeram e puseram em causa, os que assinaram, respeitaram e cumpriram os acordos assinados com os trabalhadores.
Tornaram Imperiosa outra resposta. Nova. Firme. Que o poder político não assumia apesar de fundamentadas e repetidas denúncias.
10 de Dezembro de 1974. Saúdo os que nessa manhã, conscientes do que estava em jogo, ponderados os riscos de uma resposta violenta, assumiram, com coragem, por unanimidade, ocupar a Herdade do Monte do Outeiro e tomar em mãos o processo produtivo, orientação traçada na noite anterior, entre membros do PCP.
A resposta estava dada. Pelos trabalhadores. Ocupar era o caminho necessário para a derrota das manobras conspirativas, a desestabilização, a sabotagem económica, que estavam em curso.
26 de Janeiro de 1975. Contra dúvidas, hesitações e mesmo opiniões contrárias, a decisão histórica. Cito-a: «Dar início imediato à Reforma Agrária»; «Controlo pelos trabalhadores de todas as propriedades em regime de subaproveitamento total ou parcial». Decisão? Dos trabalhadores. Proposta? Do seu Sindicato. Orientação? Discutida e decidida na noite anterior, entre comunistas na sua sede, em Beja.
Orientação ousada? Polémica? Sem dúvida. Mas acertada e justa.
9 de Fevereiro de 1975. Na 1ª Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, Álvaro Cunhal torna-a orientação e palavra de ordem para toda a zona do latifúndio. Para todo o Partido. Cito-o: “A Reforma Agrária surge natural como a própria vida, aparece como resultado da necessidade objectiva de resolver o problema do emprego e da produção, como solução indispensável e única…Vivemos um momento histórico nos campos do Sul. Pelas mãos dos trabalhadores, a Reforma Agrária deu os primeiros passos.».
15 de Abril de 1975. O Conselho da Revolução aprova o Decreto-Lei nº 203-C/75 que consagra o Programa da Reforma Agrária.
29 de Julho de 1975. A Reforma Agrária ganha forma de Lei. Lei que reconhece a justeza e dá um novo impulso à luta dos trabalhadores. Há 35 anos as ocupações generalizavam-se. Pelas mãos dos trabalhadores. Uma nova vida ganhava forma nos campos do Alentejo e Ribatejo. Cumpria-se a Revolução de Abril na zona do latifúndio.
Mais Democracia. Liberdade. Dignidade. Cidadania. Direito ao trabalho. Direito a produzir. Eis o que os trabalhadores agrícolas defenderam ao assumir as ocupações.
Selvagens e ilegais lhe chamaram alguns. Tão selvagens e ilegais como ilegal e selvagem foi o acto libertador de 25 de Abril de 1974.
17 de Outubro de 1975. “Vanguarda do Alentejo”. A primeira UCP. Dos trabalhadores. Sem outro controlo que o dos próprios. Proposta do Sindicato. Inovadora. Criativa. Nem cooperativa. Nem herdade do Estado. Nem distribuição de terras. Apenas Unidade Colectiva de Produção. Trabalhadores assalariados de si próprios. Ao serviço do Povo. Do País. Uma só ambição, arrancar da terra mais riqueza, criar mais emprego, forma de assegurar a sua distribuição e fixação no território onde é produzida. Utopia. Realidade. Acarinhada. Apoiada. Assumida pelo PCP e outros democratas.
A Reforma Agrária garantiu emprego a todos os desempregados. Permitiu o regresso de emigrantes. Travou a desertificação. Aumentou a produção e a produtividade. Diversificou culturas. Aumentou o regadio. Criou lojas e cantinas. Introduziu formas novas de gestão e organização no trabalho. Melhorou salários e condições de trabalho.
Garantiu acesso ao regime geral da segurança social. Rasgou novos horizontes para a juventude. Criou e apoiou creches, infantários, centros de dia, lares, postos médicos. Gerou cultura, alegria, festa. Vivificou o mundo rural. Animou a economia.
Com modéstia e altruísmo exemplares, analfabetos por imposição, os trabalhadores agrícolas escreveram das mais belas páginas da nossa História recente. Páginas de Ouro da Revolução de Abril. Eles não sonharam. Eles construíram uma nova e mágica realidade. Eles mostraram ser possível um Portugal melhor, sem injustiças, sem desigualdades gritantes, com pleno emprego … o Portugal que não temos mas que é justo ambicionar.
2 de Abril de 1976. PS, PSD, PCP, MDP, consagram a Reforma Agrária na Constituição da República.
Desrespeitada. Violada nos dezasseis anos seguintes. Dezasseis anos de violência. De barbárie contra quem ousou trabalhar e produzir livre de qualquer tutela. Dezasseis anos de heróica resistência. A Reforma Agrária não fracassou. Foi destruída pela violência do Estado que a devia implementar e acarinhar.
Hoje, 35 anos depois, será adequado falar de Reforma Agrária? Essa é questão a que me proponho responder se V. Ex.ªs tiverem a gentileza de, sobre isso, me questionar.
Como afirma o Poeta:
“...porque/- a capacidade de -/ sonhar/ não é coisa/ que assim/ se/ perca, iremos/ adiante, até/ ao/ fim/ o/ Alentejo”.
Disse.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vamos continuar a luta


Vamos continuar a luta

Diz-se, que despedindo-se de Favre e da vida, Violeta Parra compôs esta canção.
Gracias à la Vida é logo adoptada pelo povo e marca presença nas suas lutas contra a ditadura.
Baez e Elis recriam-na dando-lhe as sonoridades da solidariedade dos povos do mundo para com a luta do povo Chileno.
Hoje, quando nos despedimos de ti, Pedro, queremos que se assuma como um hino à vida e à luta. Um hino que nos empolgue os exemplos de entrega, generosidade, criatividade, inteligência e verticalidade como são os que nos legas agora.
Após este breve intervalo para o adeus e reiniciando a caminhada reafirmamos-te:
Vamos continuar a luta.

domingo, 20 de junho de 2010

Morreu o Pedro Palma!... Mas para nós não.

Estaremos todos no teu funeral, para que sintas a força que nos dás ao recordar-te.

Se vamos continar a luta pelos nossos sonhos? Fica tranquilo. Que outra coisa poderías esperar de nós.

O Santos e o Pica ficaram de informar sobre o dia do funeral (se é amanhã - segunda-feira, ou se é na terça) e a hora e o local.

Adeus camarada



Há dias, num dos reencontros, perguntava-te o Frade : «e tu quantos moços tens?» e respondes-te: cento e quarenta e dois …mas já tive anos piores. Assim, sem a mais leve denuncia de ironia. E todos nos rimos à gargalhada. Uns por saberem claramente a que te referias, outros pelo absurdo da resposta.
À fraterna solidariedade que SEMPRE manifestas-te com os teus amigos e camaradas encontravas sempre espaço para acrescentar o mais sensível e recortado humor.
Recordo ainda a tua memória fresca. Quantas vezes não reconstitui episódios, personagens e canções graças a ela.
E na reconstituição das canções juntavas-lhe ainda a harmonia, de uma voz ritmada e estas ganhavam o som de hinos que juntos seguíamos.
E assim entoámos antes e agora, tantas vezes: «Jovens do vasto mundo, nós queremos um mundo de paz».
Hoje, ainda marcados pela despedida a Saramago, quando um turbilhão de ideias e emoções varriam o nosso ser, quando constatávamos da dimensão dos homens e confirmávamos quão grandes são aqueles que mesmo na morte são mais homens do que todas as miniaturas vivas, recebemos este soco que nos atordoa.
O Pedro, o Pedro Palma partiu.
Não poderemos mais contar com a sua refrescada memória.
Nem com as suas canções, o seu humor, a sua fraternidade, a sua entrega e dedicação.
Não poderá estar em Pias.
Mas deixa-nos e nós temos obrigação de honrar o seu testemunho e exemplo.
Morreu mais um HOMEM grande e um Grande CAMARADA.
Pois então, que todos nós entoemos o resto do hino e que entoemos neste verso: «Juntos da tumba sagrada, nossa jura solene repetimos»;
A luta continua.
Adeus Pedro.
Adeus camarada.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A LUTA É O CAMINHO

Objectivos cumpridos e superados!
Mobilizámos
Mobilizámos e as ruas encheram-se com tantos, tantos mil!
E havemos de ser mais ainda
Porque não paramos
Havemos de lutar, lutar sempre!

A Luta é atitude ante a vida e caminho do Futuro "Álvaro Cunhal"

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ATE AMANHÃ CAMARADAS



Estão todos a fazer pastéis de bacalhau para levar amanhã para a Manif.???
Ainda estão de ressaca?
Esta coisa carece de alimento.
E esse alimento é a nossa escrita, as nossas fotos (tiradas por nós, esclareço).
Gosto de por aqui passar, mas não gosto de ver a sala vazia.
ATÉ AMANHÃ CAMARADAS

quinta-feira, 20 de maio de 2010

reencontro

viemos de longe
de muito longe
o que nós passámos até chegar aqui

e entretanto passaram 30 e tal anos

mas o que é curioso
é que parece que foi ontem

só os cabelos nos desmentem

até ao próximo reencontro

 já no dia 29
em lisboa

desculpem mas só estas é que ficaram boas
quem tiver mais...

o pedro palma, o borges, a felicidade, o antónio joão, o chico pereira, o pargana


os amigos do gupo de cantares de évora que nos encantaram


o herlander!...

a manuela, o santos, o cascalheira...


o antónio barão...


o frade, o chico missas, o baguinho

e tantos
e a minha máquina não registou

fica para a próxima

foi não, é!


foi ?? é bonita a festa, pá! porque os sons da nossa festa, que são também os sons do trabalho, vão ganhar as ruas e é aí que nos vamos encontrar, muitas vezes e muito antes do próximo Maio, em Pias ou noutro lado qualquer.




vemos-nos dia 29, em Lisboa.


ps (salvo seja): num esforço contrariado de preservar compromissos importantes, fiz uma saída à francesa, ainda a procissão ia no adro. e as despedidas são sempre a seca pior. felizmente que o chico missas fez o melhor brinde logo no início. e aqueles camaradinhas de máquina de filmar em punho estão à espera de quê para descarregar aqui os videos ? vá lá, partilhem!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Foi linda a festa

A luta continua

-Este é que eu agora não me lembro quem é ele!
-Meu grande sacana, quando me deixaste pendurado no registo…
-Olha o meu afilhado - gritou logo o Gama enquanto dava um ruidoso abraço no Chico Pereira.
Foi assim. Este foi um dos episódios dos muitos reencontros que sábado aconteceram.
Um dia, se os protagonistas me permitirem, esclarecer-se-á a questão do afilhado, mas por agora fica o sabor da fraternidade do reencontro.
A memória, a amizade, a fraternidade conduziram-nos ali, no sábado.
Mas o que ali afluiu foi acima de tudo, uma vontade danada de viver para transformar o presente e garantir um futuro melhor.
A mesma vontade que nos conduziu por todo este Alentejo nos anos em que tínhamos um pouco de menos anos.
Quando comíamos sardinhas em conserva como se comêssemos o melhor dos pitéus, quando comprávamos avulso e repartíamos os cigarros, quando dormíamos sobre cartões e nos enrolávamos (vivos) nas bandeiras, quando aprendíamos a fazer uma caldeirada para quatro com três sardinhas, quando o teu problema era o problema de todos, quando o dinheiro conseguido era o dinheiro repartido.
Frequentámos a melhor das universidades do mundo.
E formámo-nos caldeando esta amizade inquebrável e esta fraternidade «tão jovem» que no sábado uma vez mais mostrámos.
A luta continua.
E nós continuamos tão jovens.

sábado, 15 de maio de 2010

Pelo Sonho é que vamos


O Sonho


Pelo Sonho é que vamos,

comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos,

Basta a esperança

naquilo que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e do que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.


Sebastião de Gama



Foi bom, foi muito bom!

Eramos à volta dos 70 e o Sonho continua vivo.

Há que continuar a lutar, há que continuar a sonhar!

PORQUÊ?

FOMOS QUADROS QUE NA NOSSA JUVENTUDE TIVEMOS UM PAPEL ACTIVO NO DESENVOLVIMENTO DAS MAIS DIVERSAS LUTAS E ACTIVIDADES DAS ORGANIZAÇÕES DA JUVENTUDE COMUNISTA no Alentejo
TEMOS UM SONHO, UM IDEAL, Consideramos que a dinâmica do desenvolvimento da humanidade, o sentido da História, passa inevitavelmente pela luta por uma sociedade organizada na base de valores e princípios em que CADA UM CONTRIBUA COM AS SUAS POSSIBILIDADES E RECEBA DE ACORDO COM AS SUAS NECESSIDADES. É utopia? Claro!
Que seria da humanidade se não fossem as utopias e aqueles que lutam por elas.
Somos um grupo de amigos e camaradas, estamos aqui por isso.
Vamos fazer com que o calor da nossa amizade, o recordar de lutas, valores e princípios que nortearam a nossa forma de participaço na vida colectiva das nossas organizações, sirvam de motivação para uma melhor e maior actividade dentro do nosso partido. VIVA A JCP, VIVA O PCP

Para o ano, em 21 de Maio, em Pias e aí já temos que levar os nossos pais, os nossos filhos e os nossos netos.

UTILIDADE


Só as mãos que se estendem para a frente interessam.
Só os olhos que vêem para além do que se vê,
só o que vai para o que vem depois,
só o sacrifício por uma realidade que ainda não existe,
só o amor por qualquer coisa que ainda não se vê e ainda,
nem nunca, será nossa
interessa.



Mário Dionísio
[Lisboa, 1916-1995]

A Bandeira Comunista


Foi como se não bastasse
tudo quanto nos fizeram
como se não lhes chegasse
todo o sangue que beberam
como se o ódio fartasse
apenas os que sofreram
como se a luta de classe
não fosse dos que a moveram.


Foi como se as mãos partidas
ou as unhas arrancadas
fossem outras tantas vidas
outra vez incendiadas.


À voz de anticomunista
o patrão surgiu de novo
e com a miséria à vista
tentou dividir o povo.


E falou à multidão
tal como estava previsto
usando sem ter razão
a falsa ideia de Cristo.


Pois quando o povo é cristão
também luta a nosso lado
nós repartimos o pão
não temos o pão guardado.


Por isso quando os burgueses
nos quiserem destruir
encontram os portugueses
que souberam resistir.



E a cada novo assalto
cada escalada fascista
subirá sempre mais alto
a bandeira comunista.
José Carlos Ary dos Santos

terça-feira, 11 de maio de 2010

Organização (eu não tenho)

Eu juro que invejo esta malta que tem coragem para meter as mãos na massa e organizar isto.
Ainda mais considerando que tem que "lutar" contra gentinha como eu que pede para ficar até quase à véspera sem confirmar, porque tem constrangimentos e limitações e blá, blá e dá uma trabalhêra desgraçada...

Mas agora aqui e em primeiríssima mão fica já confirmada a minha presença (óviste Alexandre?) já com boleia confirmada e tudo. Mal posso esperar para me "ajuntar" com esta gente boa.

E nem posso acreditar que sou eu ali em baixo naquela foto!!!

A organização

Tenho estado para aqui com a Zezinha e o António João, a tentar coordenarar as coisas para a deslocação da malta a Èvora no dia 15 e cheguei á conclusão que era melhor que a equipa que está mais ou menos a organizar isto se encontrasse na véspera e eis que me veio à memória da velha (mas sempre nova) frase do DINIS MIRANDA: A organização não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para alcançar os nossos fins.

E eu acrescento esta reflexão: É um alegre desafio, organizar a EXPONTÂNIEDADE, mas a arte e o amor também. Aliás, só se consegue organizar a expontaniedade, quando se tem alguma arte e muito amor.

Privatize-se tudo

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148

analfabeto político

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.
Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht

daqui somos mais ou menos 30

Do baixo alentejo "anunciámos" ontem que vão ao almoço de dia 15, em Évora, mais ou menos 30 camaradas e amigos.
Estamos convictos de que poderíamos ser muitos mais, mas... não deixa de ser uma representação airosa.
As espectativas para o reencontro são preciosas!
Até lá, uma "camineta" de saudades!

sábado, 8 de maio de 2010

evora almoço dia 15 maio

é só para lembrar os meus queridos amigos e companheiros de longa jornada que a confirmação é até domingo á noite.
evora até ao momento são 20 confirmados.
beja até agora nada.
portalegre até agora nada.
seria bom que hoje e amanhã o pessoal que ficou de falar com a malta me telefona-se
917348155 para confirmar,não é que eu não esteja já farto de telefonar para o frade (beja)
pargana (portalegre).
o santos na segunda vai dizer aos amigos que vão fazer o almoço quantas pessoas são, a partir
dai,

chapéu,
como diz o povo.

Este é o local do almoço




Camaradas, este é o local do almoço em Évora, no próximo sábado dia 15. É nos "Celeiros" que ficam próximos do Jardim Público de Évora, só que numa rua do lado contrário do portão do jardim e que começa sensivelmente em frente ao mesmo.


O Ponto de Encontro é no Rossio de S. Braz, onde se realizavam as conferências da Reforma Agrária, podemos encontrar-nos a partir das 11h 30mn junto ao Monte Alentejano.


É importante criar um espaço no blog para confirmar a malta que vai, bem como outro para ver os transportes, não vale a pena irem carros só com uma pessoa penso eu e há camaradas que terão mesmo que ir de boleia.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

distribuição de comunicados

Pias, 1979. Enquanto se desenrolava mais uma manifestação contra a ofensiva de que era vítima a Reforma Agrária a Rosalina (de azul) e a Maria Gregório (Maria Caramela, de bonézinho à Lenine) distribuíam comunicados à população.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pioneiros de Beja




Lurdes Quirino enviou-me por mail algumas fotos dos Pioneiros de Beja, sim porque a Lurdes e a Maria Manuel e a Paula Lança, começaram a luta há já muitos anos lol tal como a Zézinha de Pias em Serpa e muitos outros camaradas. Não vos estou a chamar velhas, somos moços do mesmo tempo lol


Este conjunto de 4 fotos na primeira e segunda em cima são os Pioneiros de Beja na Festa do Avante no Jamor. Na 3ª foto estão os responsáveis dos Pioneiros e os Pioneiros mais velhos. Na fila de baixo em baixo a 3ª Maria Manuel, 4ª Lurdes ,a nossa saudosa Cristina (mãe da Paula Lança) por cima de nós, 5º Zé Luís , 7º Bexiga (o ensaiador!!!)


Na outra foto temos os Pioneiros de Beja na Checoslováquia, a Lurdes é a do lenço e a Paula lança está ao centro, vejam como ela era pequenina lol.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pedaços de uma memória para a acção



Respondendo a um desafio que temos colocado sempre que nos encontrámos, vou hoje contar aqui um pequeno episódio, dos muitos que aconteceram a cada um de nós e que reunidos poderiam constituir-se também como legado:
Não sei precisar, mas em 1979 ou 1980, lá pelas terras do distrito de Portalegre, mais propriamente em Montargil organizámos uma iniciativa de comemoração e luta pelo 28 de Março - Dia Nacional da Juventude.
Montargil era uma terra de tradição de luta e o partido tinha ali grande aceitação popular. Em consequência, tínhamos também um numeroso e activo colectivo da juventude comunista. (por força da imprecisão na data também não é possível referir se da ujc ou da jcp).
Por essas razões e havendo a possibilidade de haver um concerto com os Trovante, no distrito, logo a recolha recaiu em Montargil.
Tudo tratado, várias reuniões de preparação, espaço cedido pela Cooperativa 12 de Maio, divulgação feita, ansiava pelo concerto.
Para além de ter como garantido o sucesso era também uma oportunidade para eu ouvir ao vivo os Trovante.
Nem estranhei algumas perguntas dos camaradas do colectivo local…
Os Trovante, que haviam iniciado a carreira em 1976, já tinham nome firmado e discos editados. “Chão Nosso” e “Em nome da Vida” e mais alguns singles.
Chegada a hora - cheguei um pouco antes - o enorme barracão da Cooperativa 12 de Maio estava devidamente preparado para o …baile. Balões e outros artefactos no tecto, cadeiras alinhadas junto às laterais e o centro convenientemente limpo…
Ainda tentei dar a volta ao assunto, subi para o palco e procurei explicar. O Manuel Faria (se não me engano) ainda tentou também, mas nada resultou. Que começasse o baile, impacientavam-se.
O conjunto de Abrantes é bem melhor, com estes a malta nem conseguiu bailar quase nada, desabafavam no final os camaradas.
E a mim não me soube a nada, o concerto.
Claro que no fim o dinheiro feito na bilheteira não chegou para pagar o cachet…
Mais uns tempos a pão e laranjas…

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mal tivémos forças para andar...

Mal tivemos forças para andar (parafraseando Manuel da Fonseca), pusemos pés ao caminho e iniciámos a jornada.
Foram de festa os primeiros passos dos primeiros tempos. Andava então ainda no ar o doce néctar da liberdade e nós absorvíamo-lo sofregamente. Era o tempo das primeiras coisas de todas as coisas primeiras, e foi assim, na uec no mjt e depois na ujc, dávamos largas ao fulgor próprio dos que haviam agora chegado à juventude e à liberdade. À vida.
Mas durou pouco essa festa. As bestas que havíamos conhecido, as mesmas que nos haviam negado o direito a ser jovem queriam, agora que o éramos, voltar a aniquilar-nos a esperança. E nós reagimos e saídos da festa fomos para as lutas, para as muitas lutas, nas quais, sempre que possível incluíamos as festas.
Já só sob uma bandeira, a da jcp, percorremos de lés a lés este Alentejo e caldeámos nesses percursos de cada um de nós, uma consciência que nem o tempo corrói e uma amizade que resistiu aos tempos.
Só ganhou barriguinhas.
Que nos preparamos para exibir dia 15.

domingo, 2 de maio de 2010

Um encontro e uma imperialzinha


No dia 25 de Abril fizemos uma paragem em Èvora para falar com alguns camaradas e beber uma imperialzinha. Na reunião que decorreu no Jardim Público marcaram presença:

Da direita para a esquerda, Santos, Manuela Illiacas, Vitória Ilhiacas, Frade, Pica, Missas e eu que os fotografei.

Com um brilhozinho nos olhos


No almoço comemorativo do 25 de Abril organizado pelo PCP em Portalegre "Com um brilhozinho nos olhos". Da direita para a esquerda, Cascalheira, Missas, Amândio Valente, Pica (de Pias), Frade e o anfitrião, Luís Pargana e ainda um dos mais jovens quadros, o Parganita lol filho do Luís Pargana.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

De cada um segundo as suas possibilidades e a cada um segundo as suas necessidades.

Esta frase resume o essencial dos nossos sonhos, dos nosso ideais. Lutar por uma sociedade que, num processo dinâmico e constante de aperfeiçionamento, procure a prática destes valores, é o nosso objectivo. É um sonho, uma útopia? Claro, mas a História da Humanidade conhece alguma evolução positiva, ou algum salto qualitativo de significativo alcance para a Humanidade, que não resultasse de muitas e várias lutas por sonhos e útopias?

A malta da GERAÇÃO DE SONHOS vai ao 1º de Maio - Pias e Beja

Para comemorarmos o 1º de Maio, termos o prazer de estar juntos e vermos como está a mobilização e o levantamento de fotos para o Almoço de dia 15 de Maio em Èvora, a malta da Zona da Margem Esquerda, juntamo-nos lá no local das comemorações por volta das 12,00 horas, para a Malta da Zona de Beja, juntamo-nos também no local das comemorações, parque das merendas - por volta das 15,30. Vou ver se consigo trazer comigo a Zezinha Borralho,para vir tambem cá a Beja. Ela, com o Pica (Carmona) em Évora e agora o Pargana em Portalegre, estão a coodenar a mobilização. Claro que muitos outros já se estão a empenhar. O Missas, o Cascalheira e o Pica( de Pias), como já disse fui com eles a Portalegre. Continuam espectaculares, claro, muito mais maduros e experientes. Continuam jovens? Claro e prontos para continuar a sonhar.
Há! Falei com o Zola ( de Marmelar, claro de onde é que devia ser). Julgo que ficou deveras contente e já está com a missão de mobilizar o pessoal do concelho da Vidigueira. Vai estar conosco no 1º de Maio em Beja.

Cá está o nosso blog

Este é o blogue dos ex quadros da JCP do Alentejo, que tiveram as principais responsabilidades nas dinâmicas da organização principalmente na decada de 80. Vai servir para cada um "falar" e "ouvir" os outros e para preparar o almoço convivio que temos aprazado para o dia 15/05/10.

Estimados camaradas, é preciso que todos tenham uma conta no gmail, da qual todos sabem a pw. Os que tinham conta aberta e eu sabia já lhe fiz o convite (meu mail é alfradejcp@gmail.com ou alfrade@sapo.pt), agora é só acederem usando a vossa pw. Os que não têm conta no gmail, fazem favor de a crial e digam-me qual é para eu lhe fazer o registo. Agora é publicar aqui o compromisso da vossa participação no almoço (o custo previsto é 15 €), assim como fotos e outros documentos, para que o Pedro Palma e a Rosalina possam começar a construir o video que será apresentado no nosso almoço convivio e que estou certo, será um momento alto do avivar das nossas recordações e o consolidar das nossas convicções.

evora malta que já confirmou para dia 15 maio

15 amigos já disseram que estarão no almoço
os restantes 18 já estão contactados e em principio até ao momemto ainda ninguem disse que não vinha.
sexta feira a malta de portalegre vai fazer tambem o primeiro apanhado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DIST BEJA - Nomes que nos lembrámos - nos comentários, lembrem-se de outros, contactem-nos e confirmem a vossa inscrição e a deles

Encontro/almoço convivio dos ex quadros da JCP ALENTEJO – dia 15 de Maio de 2010
Lista da malta de que nos lembrámos no jantar de dia 1-04-2010 em Évora, quadros que tiveram origem no distrito de Beja:

Aljustrel – Baião, Dina, Gama, e ?????
Mobiliza - Céu Fitas
Almodôvar – Eduardo, e ????
Mobiliza - Frade
Alvito – Zacarias, e ???
Mobiliza - João Fitas
Barrancos – e ???
Mobiliza - Rui Pinto
Beja – Mobiliza - Arminda
Alexandre Frade, Cascalheira,António João, Cacito, Vitor Silva, Jorge
Henrriques, Arminda, Carolina, Fernando Silva, Rogério, Herlander, Antónia
Patricio, Ana (esposa do Pica), Zezinha (do Secetariado) e Claudino e Eugénio
(da vila Azedo), Pepe, Bagulho, Moura, Antónia e Teresa Bernardo, Deolinda,
Mila, Zezinha, Quinha, Manuela Coelho, lurdes Quirino, Paulo, Teixeira, Manuel
Catarino e José Catarino, Maria dos Anjos, e ???

Castro – Mariano e ???
Mobiliza - Pica (manuel João)
Cuba – Zé Landun, Céu, João Fitas, Salomé e ???
Mobiliza - Céu Fitas
Ferreira – Patricio, Ameixa, Inácia, José João e ???
Mobiliza - Zezinha (Pias)
Mértola – Paulo Neto, Xico Horta, Jorge Revés, Zezinha, Borges, Fernando Carrasco,
Luisa, e ???
Mobiliza - Cascalheira
Moura – Miguel, Ulisses, Rui Pinto, Jorge Pinto, Celeste, Gisela, Mira, Antónia e ???
Mobiliza - Zezinha (Pias)
Odemira – Manuel (S. Luis), Zezinha e ???
Mobiliza - Zezinha (Pias)
Ourique – Pepe, e ???,
Mobiliza - António João
Serpa - Mobiliza - Zezinha (Pias)
Grupo 3 de Março (São 5), Zezinha, Madalena, Carreto, Pós-de-Mina, Xico
Missas, Rosalina Pica, Pica (Carmona), António Barão, Pica ( A-do-Pinto), Bacalhau, Bento Pós-de-Mina, Bento César, Lucas (ficalho), Zezinha, Quim,
Guilherme e ???
Vidigueira – Joaquim Doce (zola), Xico Pegas, Mamade, António dos Anjos e ???

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A malta de Portalegre


O Pragana muito magrinho, o Miguel com a sua barbinha, a Teresa e eu de chapéu, na 8ª Conferência da Reforma Agrária, há muitos anos...

Em Moscovo, em 1984


A primeira vez na Praça Vermelha, com o Kremlin lá ao fundo e muito frio.

domingo, 25 de abril de 2010

A malta de Portalegre? Claro que também vão estar, e muitos!

Estivemos hoje em Portalegre, Eu, o Pica (de Pias), Xico Missas e o Cascalheira. Fomos participar no almoço que o Partido organizou para comemoração do 25 de Abril e ao mesmo tempo encontrarmo-nos com o Pargana, para que ele organizasse a mobilização da malta de Portalegre para o almoço de 15 de Maio. Se vocês vissem a cara do Pargana, os olhos dele brilhavam de alegria e os nossos também.
Almoçámos, falámos e sabem uma coisa, o Pargana diz que a malta de lá tambem continua a sonhar. Começámos a recordar os nomes e apareceram logo ali mais de 20, mas eles ficaram de mobilizar esses e muitos mais, de que entretanto uns e outros se irão recordar concerteza.

E é logo hoje

num dia que não podia ser mais significativo, que concretizo a minha participação neste blogue.
Numa data em que, em Beja, pela primeira vez em 36 anos, os foguetes da noite de 24 se calaram.
Calaram os foguetes mas, ainda assim, não podem calar os cravos e as memórias e nós cá estamos para o provar. Contem comigo camaradas!
Maria Manuel

sexta-feira, 23 de abril de 2010

para que conste

o cantante necessário está fixado: 3.508$435 (17.5 na moeda da europa).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

imortal

Quem se lembra?

domingo, 18 de abril de 2010

ad já perdeu, apu já cresceu, abril já venceu


desfile em évora, 1980; o Paulo "Vitamina" todo contente com o megafone...

no rossio, a confirmação da unificação: menino Carreto e menina Margarida Fernandes, sob o olhar vigilante de antónio murteira.

para onde olhava o Lacerda? eu era capaz de adivinhar mas não digo; a ad afinal não perdeu, a apu não me lembro se cresceu, abril, esse, ainda aí anda.


Budapeste verão de 79

Budapeste Julho de 79, estudando a história do mci; o 5º a contar da esquerda (contando com a bela Magdalena intérprete) é de Avis mas não me recordo o seu nome, apenas que foi artilhado com uma quandidade incrível de linguiças; acho que, ao contrário de nós todos, foi informado previamente sobre os hábitos alimentares da escola Ifiujag Communist Kosponti qualquer coisa; mas não as conseguiu proteger da nossa voracidade, principalmente na grande festa que fizémos quando chegaram as notícias da Nicarágua...



a caminho do socialismo real; o jovem de Avis é o 3º de pé, lá atrás; alguém conhece ?

Antes dos 80



assembleia de organização uec, palácio d. manuel, 1978 (acho...); o orador é o Diogo de Arraiolos; alguém sabe dele ? Visíveis na mesa: Neto e o Lacerda. Esta aqui de costas juraria que é a Isabel Monginho.



orador: Joaquim Oliveira; distraídos a falar: um dos manos Tramelgas e Paulo Vitamina.





orador: Virgílio; alguém sabe dele ?

Sempre!


Para começar e à laia de incentivo aos "trabalhadores", um mural dos estudantes... ou se apressam à pesquisar nas velhas caixas de sapatos ou os pequenos-burgueses tomam conta disto!

Mal me reconheço, mas acho que estou a "estudar os materiais"...